Os cães têm a capacidade auditiva maior que a dos humanos e, para eles, barulhos acima de 60 decibéis, que equivale a uma conversa em tom alto, podem causar estresse físico e psicológico.
O ouvido canino é capaz de perceber uma frequência maior de sons, se comparado a humanos, e podem detectar sons quatro vezes mais distantes. Por esse motivo, a queima de fogos com barulho, torna-se um momento de desespero para os animais, silvestres e domésticos.
A morte de uma cadela que morreu abraçada ao seu dono comoveu a Argentina.
O caso aconteceu no último sábado, 14, depois de várias tentativas da família se comunicar com os veterinários. O animal morreu abraçado ao filho mais novo da família de Antonella Modasjazh, que fez uma homenagem a Magui, que acabou viralizando nas redes sociais.
“Era velhinha e tinha terror a fogos de artifício”, escreveu Antonella.
A publicação teve grande repercussão nas redes sociais após ser compartilhada pelo grupo de voluntários Amigos dos Animais Esquel (ADAE). Até a manhã desta quarta-feira, 18, o post tinha mais de 14 mil compartilhamentos.
“Ela era nosso mascote amado!!! O nome dela era Magui e ela acabou de morrer. Ela era velhinha e tinha pavor de fogos.
O truque do pano está se disseminando nas redes sociais.
“A ideia é fazer com que o animal se sinta ‘abraçado’. Recomendo que o dono do animal procure um veterinário para receber orientação de como colocar a faixa. Há alguns casos em que a técnica pode ser perigosa, como, por exemplo, se o animal tiver problema no coração.
A dica pode ser útil para o dia da queima de fogos, para distrair o animal do barulho dos explosivos. Porém, a veterinária lembra que animais são bastante sensíveis a sons altos, por isso essa técnica deve ser utilizada em ocasiões que realmente sejam necessárias.
Mesmo com leis municipais proibindo fogos com estampido, eles ainda podem ser ouvidos em grandes comemorações ou dias de final de campeonato de futebol. Por isso, é importante que as pessoas tomem algumas providências para atenuar o impacto do barulho excessivo nos seus bichinhos de estimação.
“Nesse momento não dá para fazer uma dessensibilização, mas a gente tem outras técnicas que podem ser utilizadas que amenizam o sofrimento dos animais”, lembra Kellen Oliveira.
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