PR: Noiva de 26 anos com câncer realiza o último desejo de casar dez dias antes de perder a vida: "tentava conquistar com sua toda força"
25/12/2021

Não sei o que os caminhos da vida nos reservam, mas tenho certeza que para onde quer vá levarei você no meu coração. A medida do amor é amar sem medida. Amor verdadeiro é aquele que o vento nunca leva, e a distância nunca separa!

Uma jovem noiva de União da Vitória, cidade paranaense que faz divisa com Santa Catarina e com Porto União, no Planalto Norte de Santa Catarina, realizou o sonho de casar com o namorado apenas dez dias antes de perder a vida.

Adarlele Andrade tinha 27 anos e saiu desse mundo na última terça-feira (16). No início deste mês, casou com Ruan Pablo de Lara, com quem namorava desde junho de 2020.

O casamento aconteceu em União da Vitória, no interior do Paraná.

Os dois começaram a namorar em 2020. Mesmo com o relacionamento recente, Ruan e Adarlene decidiram se casa em dezembro, mas a pandemia do novo coronavírus adiou os planos do casal.

Ao lado de familiares e amigos, ela finalmente pode realizar seu sonho. A celebração aconteceu em União da Vitória (PR), a 240 km de Curitiba. 

Adarlele, que sofria de Sarcoma de Ewing, um tipo de câncer que atinge os ossos, entrou na igreja de cadeira de rodas, mas na metade do caminho ao altar, decidiu se levantar e seguir andando.

A cena emocionou os presentes na celebração.

A jovem tomava dez comprimidos diários de morfina para amenizar os efeitos da doença no corpo.

“Ruan entrou na vida dela já sabendo de todos os desafios por causa do tratamento. Mesmo assim, enfrentou o relacionamento. O amor de ambos foi tão recíproco que em um mês começaram a namorar e marcaram o casamento. Nada foi por caridade. Todo mundo sentia que ele gostaria realmente de casar com a Adarlele.

Todos sabiam que ela poderia perder a vida, mas não tão rápido”, contou Felipe Vetterlein ao UOL, esposo de uma prima da jovem e padrinho do casamento.

A jovem viajou para Curitiba quatro dias depois da celebração, em 10 de fevereiro, para buscar o resultado de uma biópsia da doença e precisou ficar internada. A m0rte aconteceu seis dias depois.

Ainda abalado pela perda da esposa, Ruan preferiu não falar sobre o ocorrido e direcionou os contato ao padrinho Felipe.

“Era o amor da vida dele. Ela era conhecida pelo sorriso e conquistava todo mundo ao seu redor com a sua força e luta contra a doença”, concluiu Felipe.

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